13.12.25

Sobre O Lórax, de Dr. Seuss

 “Sou o Lórax. Venho aqui falar em nome das árvores.”


Esta história ensina as crianças a tratar o planeta com bondade e a defender os outros. Fala-nos da beleza das Trufleiras e do perigo de tomar o nosso planeta por garantido, numa história oportuna, divertida e cheia de esperança, que nas últimas páginas nos mostra como uma pequena semente — ou uma criança — pode fazer a diferença.


É o presente perfeito para qualquer criança — ou adulto com alma de criança — com interesse em reciclagem e no meio ambiente, ou que simplesmente ame a natureza e goste de brincar ao ar livre.


“A não ser que alguém assim tenha cuidado e empenho, nada vai ficar melhor.”


O Lórax e outras obras de Dr. Seuss (traduções de Maria Eduarda Cardoso) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/dr-seuss/

12.12.25

Sobre Coração, Cabeça e Estômago, de Camilo Castelo Branco

 Na encruzilhada entre o romantismo e a ironia, Coração, Cabeça e Estômago é o retrato de um homem dividido entre o que sente, o que pensa e o que come. Narrado em tom de memórias póstumas, este romance traça a vida de Silvestre da Silva, um herói ridículo e comovente, constantemente vencido pelas suas paixões, fantasias e fragilidades. Camilo Castelo Branco assina aqui uma das suas obras mais originais, desmontando as ilusões do amor, da razão e da vaidade humana através da melancolia e do humor.


Coração, Cabeça e Estômago e outras obras de Camilo Castelo Branco estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/camilo-castelo-branco/

Sobre Candeia Coração, de Banu Mushtaq

 Vencedor do International Booker Prize 2025


Nos doze contos de Candeia Coração, Banu Mushtaq capta com mestria o quotidiano de mulheres e raparigas de comunidades muçulmanas do sul da Índia. Publicadas originalmente na língua canaresa entre 1990 e 2023, e elogiadas pelo seu humor subtil, estas representações das tensões familiares e comunitárias demonstram os muitos anos de trabalho de Mushtaq como jornalista e advogada, durante os quais defendeu os direitos das mulheres e se opôs a todas as formas de opressão de casta e religião.

Recorrendo a um estilo coloquial, comovente e implacável, é nas suas personagens — as crianças, as avós audaciosas, os maulvis e irmãos fanfarrões, os maridos frequentemente desastrados e, sobretudo, as mães, que a grande custo sobrevivem aos próprios sentimentos — que Mushtaq se revela uma observadora excecional da natureza humana, construindo vertigens emocionais a partir de uma poderosa linguagem oral.


«Este livro reconduz-nos aos grandes prazeres da leitura: uma narrativa sólida, personagens inesquecíveis, diálogos vivos, tensões latentes e surpresas constantes. De aparência simples, estas histórias transportam um enorme peso emocional, moral e sociopolítico, convidando-nos a olhar de forma mais profunda.» [Júri do International Booker Prize 2025]


«Intenso, fantasmagórico e inclassificável.» [Times Literary Supplement]


Candeia Coração, de Banu Mushtaq (tradução de Marta Mendonça), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/candeia-coracao-vencedor-international-booker-prize-2025/

De «O Natal para Mim», de Harper Lee

 O melhor presente de Natal para Harper Lee


«Para uma sulista deslocada, o Natal em Nova Iorque pode representar um momento melancólico, não porque a atmosfera seja diferente para quem está longe de casa, mas porque é familiar: os nova‑iorquinos às compras demonstram a mesma compenetração focada dos pachorrentos sulistas; as bandas do Exército de Salvação e os cânticos de Natal são iguais em todo o mundo: nesta época do ano, as ruas molhadas de Nova Iorque brilham com a mesma chuvinha molha‑tolos que ensopa os campos invernais do Alabama. […]

Em Nova Iorque, costumava passar o dia, ou o que sobrasse do dia, com os meus amigos mais próximos, de Manhattan. […]

Os Natais que passávamos juntos eram simples. Limitávamos os presentes a coisas baratinhas e a uma espécie de competição. Quem é que conseguiria encontrar as prendas mais extravagantes pelo menor preço? O verdadeiro Natal era para as crianças, uma ideia que eu considerava absolutamente aceitável, porque há muito deixara de especular sobre o significado do Natal enquanto algo mais do que um dia dedicado às crianças. O Natal para mim era só uma memória de antigos amores e salas vazias, algo que enterrara juntamente com o passado e que estava sujeito a uma vaga e dolorosa ressurreição uma vez por ano.

Houve, no entanto, um Natal que foi diferente. Eu tive sorte.» [De «O Natal para Mim», in A Terra da Eternidade Radiosa, de Harper Lee, tradução de José Mário Silva]


A Terra da Eternidade Radiosa e outras obras de Harper Lee estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/harper-lee/

Sobre Um Cântico de Natal, de Charles Dickens

 Um Cântico de Natal (1843) é talvez o mais dickensiano dos contos. 

É que só Charles Dickens poderia, a propósito do Natal, criar personagens como Scrooge, o pequeno Tim, e os três Espíritos Natalícios, Passado, Presente e Futuro, e acrescentar-lhes o Fantasma de Marley.

Este livro tem passado de geração em geração, acompanhado do desejo do autor de que «assombre as casas dos leitores de forma agradável, e que ninguém deseje apaziguá-lo».


Um Cântico de Natal (trad. Alexandra Aragão) e outras obras de Charles Dickens estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/charles-dickens/

Sobre A Abadia de Northanger, de Jane Austen

 «A Abadia de Northanger foi provavelmente o primeiro romance de Jane Austen a ficar concluído para publicação. Segundo Cassandra, a sua irmã mais velha, o romance, originalmente intitulado Memorandum, Susan, foi escrito em 1798-99, mas revisto pela autora em 1803 (…).

O livro começa com a frase “Quem tivesse visto Catherine Morland em criança nunca poderia supor que nascera para heroína”, e ela é certamente uma heroína muito invulgar para um romance de Jane Austen. Todas as outras são inteligentes e a sua perceção da vida e experiência são muito distintas da simplicidade ingénua de Catherine. Quando a narrativa começa, ela tem dezassete anos e é um dos dez filhos de um clérigo rural razoavelmente independente, com o rendimento de dois bons benefícios. A sua mãe é uma mulher de “bom senso prático”, de bom humor e forte constituição, o que certamente lhe é útil, com dez filhos para criar e as raparigas para educar em casa. Catherine não é bonita, apesar de, ao chegar aos quinze anos, os pais verem o princípio de uma mudança favorável.» [Do Posfácio de P. D. James]


A Abadia de Northanger (trad. Madalena Donas‑Botto) e outras obras de Jane Austen estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jane-austen/

Sobre A Amiga Genial, de Mara Cerri e Chiara Lagani, a partir do romance de Elena Ferrante

 Esta é a história da amizade entre Raffaella Cerullo e Elena Greco, Lila e Lenù.

Uma ligação indissolúvel que surge entre duas raparigas que dão as mãos num bairro miserável da periferia de Nápoles, nos anos 1950, e percorre toda a sua vida.

A relação acaba num desaparecimento, uma tentativa desesperada de perderem o rasto uma da outra.

É uma sugestiva viagem pelo imaginário do romance que cativou leitores de todo o mundo, através de sensibilidade artística de Mara Cerri, uma das melhores ilustradoras contemporâneas, e da sabedoria narrativa de Chiara Lagani, dramaturga e intérprete da companhia teatral Fanny & Alexander.

Uma transposição apaixonante, preservando as potencialidades expressivas da linguagem da banda desenhada, o que ilumina com novas perspetivas o romance mais icónico de Elena Ferrante.


A Amiga Genial, de Mara Cerri e Chiara Lagani, a partir do romance de Elena Ferrante (tradução de Margarida Periquito), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-amiga-genial-o-romance-grafico/


Outras obras de Elena Ferrante estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elena-ferrante/